Perguntava-me uma criança de tenra idade o que era uma zona de conforto. Respondi que era um sítio / uma situação segura, sem riscos.
Sair dessa zona de conforto varia de pessoa para pessoa. Há coisas simples que se podem fazer e que não envolvem grande condicionamento económico , como, por exemplo, ir beber um café à nova pastelaria do bairro em que se vive.
A economia condiciona fortemente a saída da zona de conforto, o risco na criação de um primeiro negócio, de empreender com os pés no chão português uma ideia, uma viagem à Índia ou China, o MBA ou a Pós-Graduação almejada nos Estados Unidos.
Há claramente, para além deste condicionamento real ( basta ver os números de desemprego do INE), o condicionamento do próprio carácter, nem todos têm coragem para sair do país, por exemplo. - deixar tudo para trás, família e amigos e partir, sabendo que poderão não regressar porque simplesmente não há crescimento económico, à excepção de algumas áreas.
E se alguns oferecem ilhas e doações a um IPO que necessita de milhares de euros para os seus utentes e não apenas de trocados, outros são gestores de risco ou das suas zonas de conforto de forma permanente, em virtude da crise económica e das políticas de "terra queimada".
Algo está claramente errado no Reino da Dinamarca...
Valha-nos o bom sol.
@marinamalheiro