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Blog de escrita nas horas extra dos dias

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# Dá -me sono a Economia ( feat. Dave Mathews Band)

 dá-me sono a Economia,

 o PIB, o IRS,

a mais-valia

dá-me sono o saldo, o crédito, o débito,

os lucros, o déficit, o superavit,

a revitalização dos dias

 

dá-me sono Keynes e toda a teoria,

a troika, os orçamentos gerais de Estado,

o estado da minha bolsa, da tua, e da Maria,

não quero saber de corretagem,

do Dow-Jones, do índice que ostentas  a meio do dia, 

 

dá-me sono o deve e o haver,

a conta 33,

os fluxos de caixa,

os balancetes,

o Razão, 

o report, o Relatório anual de contas

das minhas  horas, sonhos, tristezas e alegrias, tuas e dos outros

 

desperta-me o homem social, a liberdade, a alegria,

a equidade, o salário justo, a regalia, a poesia,

o trabalho valorizado, os abonos sociais,

os valores sem mercado cambial, o amor com cotação alta, a amizade sem taxa de juro,

a microeconomia.

@marinamalheiro

https://www.youtube.com/watch?v=JphjsCqsZ4Q&index=12&list=RDBQc39GL9_Ws&hd=1

Dave Mathews Band ( all rights reserved to the magnificent Dave Mathews Band)

 

 

publicado às 03:21

# Da política da avestruz e da terra queimada

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                           Foto de Robert Doisneau, 1949, Parque de bicicletas

                           É Verão e, apesar dos dias mornos, em que apetece desligar e não pensar em nada, dando descanso às "sinapses", não se pode adotar uma política de avestruz e esquecer a crise que o país atravessa. Ainda falta muita limpeza de "Verão", muita criação de postos de trabalho, oportunidades para novas empresas ou PME, reestruturar setores- chave como a Educação e Saúde. Muitos eteceteras.

Hoje alguém me dizia que os setores não se resumiam às áreas mas às pessoas, que as pessoas também estavam paradas, estagnadas, sem rumo. É verdade. Já partiu 20% da população para o estrangeiro.

Quantos mais partirão?

Não se pode adotar a política da terra queimada - do vamos lá " dar cabo do sistema todo", arrasar aquilo que é importante, naquela que é a ideia-chave neoliberal, em prol da Economia, uma economia que identifica as pessoas como números, sem nome, sem identidade.

Todos somos pessoas , estando muitas já nos planos "E" ou "F" das suas vidas.

Quantos mapas de vida precisarão milhares de portugueses de fazer depois dos dias mornos? 

Quantas vezes terão de escutar esta música?

@marinamalheiro

publicado às 20:07

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