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horas extra

Blog de escrita nas horas extra dos dias

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Blog de escrita nas horas extra dos dias

# O espartilho da Economia (feat. Joni Mitchell)

Em época de boas festas não deixa de ser absolutamente revoltante o espartilho da Economia em torno do cidadão comum, condicionado de todas as formas em virtude da gestão danosa de banqueiros, políticos, financeiros.

Revoltante o fecho de empresas, o continuado fecho de um país cuja Balança comercial subirá pouquíssimo no ano que virá.

Pode haver empreendedores, empresários, PME, grandes empresas mas se não houver uma ideia central de gestão, mas de gestão social, continuaremos como dizia há anos um político ,"de tanga".

Acredite-se no tempo novo, na renovação, mas, sobretudo, pense-se nas pessoas numa perspetiva de micro e macro economia. Corte-se naquilo que é acessório na "máquina do Estado", invista-se em recursos humanos nas áreas fundamentais, promova-se o real investimento sem  jogos de castelos de cartas.

Talvez assim se deixe a tanga e se vistam as tradicionais cuequinhas azuis ...

@marinamalheiro

bisada no Blog  Jazzística- Both Sides Now, Joni Mitchell, 1969 ( all rights reserved to Joni Mitchell)

 

publicado às 17:10

#dos invisíveis para a sociedade

Nos dias em que paradoxalmente se salvam Bancos mas não se salvam pessoas porque não há equipas dispostas a serem mal pagas em neurocirurgia penso na invisibilidade dos portugueses que não trabalham, dos que já não têm direito a subsídios, dos que são precários, dos que vivem na rua, dos que estão sós e em pobreza extrema e envergonhada, dos que sofrem no SNS,etc. Não são números, são a Maria, o Pedro, a Filipa, o José. São de carne e osso, os invisíveis. Calados perante o sistema , desistentes , muitos. Não é tudo cor de rosa neste Natal. Poderá ser para os dos esquemas financeiros , para os das gestões danosas. Portanto, este texto é com carinho para os portugueses invisíveis perante o sistema, muito dignos e resistentes. Nada piegas. Feliz Natal. @marinamalheiro

publicado às 01:03

# Apologia da justiça pelos dias ( feat.Low)

Cansativa a Injustiça pelos dias fora. Cansativo empurrar as pedras que se apresentam pelo caminho.

O orgulho, a falta de caráter, o cinismo e a dissimulação dos outros gastam-nos.

Como escrevia Padre António Vieira- quando pagarão os outros pelos seus erros. ? ou aprenderão?

Torna-se cansativa a injustiça, ainda mais quando primamos pela verdade e transparência.

às vezes não há palavras boas nem floreados.

 Low album, Ones and Sixes (releaseDATE 9.11.2015)- all rights reserved to Low

@mmalheiro

publicado às 15:26

# Das cidades invisíveis ( feat.Rolling Stones)

Hoje um conferencista falou ,em Lisboa, sobre as cidades invisíveis que existem naqueles que são designados institucionalmente como territórios prioritários.

Numa visão excelente do conferencista sobre aqueles que são invisíveis perante o Sistema, pensei que cada um de nós tem as suas cidades invisíveis com as suas ruelas, os seus caminhos escondidos e as suas avenidas largas, visíveis para todos, livres.

No essencial, cada um constrói a sua cidade como a sente ou vai sentindo ao longo da vida. Poderá, nalgumas ocasiões encontrar pedras enormes pelo caminho ou veredas floridas. Poderá ter dado frutos maravilhosos. Cada resolve à sua maneira os desafios com que se depara na estrada.

O essencial é saber-se onde se está, numa transversal feliz à Avenida da Liberdade, a escutar isto. e a dançar.

@mmalheiro

 

 

 

publicado às 19:53

# O país segue dentro de momentos ( feat. Vampire Weekend)

 

 

 

Desde o 5 de outubro que o país aguarda ,expectante, a jogada final.

De conversação em conversação, tudo se aguarda. Agora o tudo é Nada.

Da equação final sobrará o mais importante para os portugueses, sem vírgulas?

https://www.youtube.com/watch?v=P_i1xk07o4g Vampire Weekend

@mmalheiro

 

publicado às 22:24

# Um país à espera de um Governo ( feat. Tame Impala)

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                                      autoria UltraLinx ( all rights reserved)

                                     https://www.youtube.com/watch?v=6lHzySwhUac&hd=1 Tame Impala, 2015 ( all rights reserved to Tame Impala)

                                      @mmalheiro

publicado às 21:38

# Da razão de ser da política ( feat. H.Arendt & W.Mertens)

A poucos dias do exercício da liberdade de escolha política através do direito consignado na CRP, deixo aqui as palavras de Hannah Arendt, escritas em 1954, no seu livro Entre o Passado e o Futuro ( Edição Relógio D'Agua):

"(...) a liberdade (...) constitui na verdade o motivo pelo qual os homens vivem juntos no seio de organizações políticas. A raison d'être da política é a liberdade, e o seu campo de experiência é a ação.

(...) O princípio inspirador de uma ação, ao contrário do seu objetivo, pode ser repetido muitas e muitas vezes, (...) a validade de um princípio é universal. Os homens são livres enquanto agem. ".

 

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                                      in touchn2btouched.tumblr.com

                                     a bisar ou trisar (?) esta música aqui.( com todo o tempo dentro)

a Julieta Afonso, que votou sempre até ao fim da vida ( até aos 90 anos), sublinhando que este era um direito que lhe havia sido retirado antes do 25 de abril.

                                   a todos os que ainda acreditam na Liberdade.

                                      @marinamalheiro

 

 

publicado às 19:02

# Escolher a corrida certa ( feat. Chuck Berry & Keith Richards)

Às vezes não são precisas muitas leituras, filosofia política q.b., farpas literárias, para se ter a noção da escolha certa na corrida democrática.

Ouve-se , como hoje, de vozes imberbes, que tem de haver quem seja o " espelho do mundo" a propósito de um sermão antigo, intemporal, sobre o sal, os homens e os peixes. Nem tudo está perdido. Tem de haver quem seja talvez o "espelho do povo". Quem será, neste momento ?

 Chuck Berry & Keith Richards, Nadine ( all rights reserved to Chuck Berry & Keith Richards)

a Miguel Portas, que faz muita falta a este país.

@mmalheiro

 

publicado às 20:30

# Dos muros ( feat. Cocteau Twins)

Escreveu Hanna Arendt em 1961 no seu livro Between Past and the Future, no capítulo sobre a Autoridade, nomeadamente na política : " (...) O domar da necessidade tem pois como objetivo o controle das necessidades vitais  que coarctam os homens e os mantêm sob o seu poder. Mas tal dominação só poderá ser obtida através do controle e da violência exercidas  sobre os demais, que na qualidade de escravos aliviam os homens livres da coerção da necessidade. [ Sobre a filosofia grega].- (1)

Ora, passados séculos persiste este domar da necessidade em territórios longíquos, obrigando milhares a caminharem pela Europa fora, fugindo.

Pelo meio constroem-se muros de arame farpado junto às fronteiras com a Croácia.

Não gosto de muros nem de pedra, nem de arame farpado, nem muros entre e nas pessoas.

Como alguém hoje dizia na rádio , os refugiados apresentam níveis prioritários dentro da desgraça das suas vidas.

Mas, essencialmente, são todos vítimas de um "domar" que há muito deveria ter terminado.

É isso que deve ser lembrado, de acordo o direito internacional e , mais importante, de acordo com os valores preconizados pelas Nações Unidas.

(1) Entre o Passado e o Futuro, Relógio D'Água, 2006, tradução de João Miguel Silva, p.131

https://www.youtube.com/watch?v=X1Q7AdLq-LE&hd=1 Cocteau Twins, 1996, ao vivo , versão remasterizada( all rights reserved to Cocteau Twins).

@mmalheiro

 

publicado às 20:09

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