# A guerra é a guerra ( feat. Fausto)
Todos os direitos reservados a Fausto Bordalo Dias
a luta dos professores continua.
@mmalheiro
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Todos os direitos reservados a Fausto Bordalo Dias
a luta dos professores continua.
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dias antes de entrarmos no estado de emergência, quando acrescentei um novo número à minha idade, recebi uma prenda que namorei numa qualquer livraria, um livro de viagem mas não uma viagem qualquer, a viagem recorrente de um homem da cultura a um país que adorava visitar e que agora sucumbe a este maldito vírus: Itália.
rapidamente acompanho com prazer a escrita de António Mega Ferreira:
" O quadro de Carpaccio reflete tudo isto, ainda que indiretamente, pelo menos aos meus olhos. A imagem é de uma nitidez e intenção claramente naturalista e mostra-nos , realmente, como a cidade se acha absolutamente consolidada, voluntariamente afastada desses grandes debates urbanísticos e políticos próprios do espírito tardo-medieval, primeiro, e renascentista, depois: Veneza, a Veneza de Carpaccio, possivelmente a Veneza eterna, é um organismo espetacular, autorefletor, cujas imagens reproduzem a sua historicidade, alheia aos grandes gestos inovadores e avessa aos "estrangeirismos" que lhe perturbem o equilíbrio tão prodigiosamente representado no quadro".
António Mega Ferreira in Itália,Práticas de Viagem, Sextante Editora, reimpressão de janeiro de 2020, pp.36-37
( Todos os direitos reservados a António Mega Ferreira)
para escutar nesta fase de mitigação ( all rights reserved to Simon and Garfunkel)
[ O que é importante é preencher o tempo, aproveitar para fazer coisas que habitualmente não temos tempo para fazer, como ler livros.] António Coimbra de Matos, 25/03/2020
@mmalheiro
Foto de Hubpages
um brinde à Física que embala no seu Caos um encontro de almas.
[ ao J. , com amor].
@mmalheiro
Foto do filme Before Sunrise in Pinterest.
[ menos palavras, menos rede, menos programação, mais atitude e mais leis da Física. life's short.]
@mmalheiro
Jane Fonda e Robert Redford em "Barefoot in the Park" (1967)
Um dia os sociólogos escreverão ( se não estão já a escrever) sobre esta sociedade instantânea, perfeitamente anormal no contacto humano ( cara a cara) e que medeia as relações humanas através das tecnologias, de modo acéfalo. Estou a escrever num Blog , podendo questionar-se também isso.
Certamente por estes dias os "maluquinhos" dos Pokémons encontrar-se-ão numa qualquer auto-estrada sem tempo para refletir sobre isto, pois perseguirão outro Pokémon...
Às vezes penso no bem que faria a muita gente um crash de algumas horas na Internet. Como seria viver sem tecnologias? O que diria Thoreau se fosse vivo? Onde está a transparência? A não necessidade de ocultação da verdade e do instantâneo? A autenticidade dos afetos e das relações? E menos ego público?
[ reflexões desta blogger por pura carolice]
música de James Taylor ( all rights reserved)
@mmalheiro
Woody Allen e Meryl Streep on the set of Manhattan, 1979
a vida é, por vezes, uma corrida da milha mas de pés descalços.
talvez seja a melhor das corridas, sem nada a perder. tudo a nu.
não há competição de desejos e vontades, sonhos e esperanças, tristezas e mortes,
perfeito despojamento. indiferença aos ventos amoke.
areia de Borges, mar de Neruda, sal de Moravia.
a vida é, por vezes, uma corrida da milha sem asas nos pés.
@mmalheiro
não nos damos conta, e em momentos em que há um bloqueio na escrita ( até as palavras precisam de sossego e silêncio), de que ,no intervalo da infinita beleza dos dias, o mundo é um lugar estranho onde abunda a violência cega sobre inocentes. (Orlando, Londres e todos os dias nos países onde há guerras, opressão e continuado terrorismo.) Pela paz. -aos que foram vítimas de terrorismo por estes dias.( all rights reserved to Otis Redding)
mmalheiro
[ a única obscenidade que conheço é a violência] Jim Morrison
A análise de risco , em qualquer situação de vida ou profissional, envolve sempre uma boa dose de coragem.
Se para alguns dar um mortal invertido a 12 metros para a água é modo de vida diário, para outros um salto em comprimento ganhando balanço é um puro ato de coragem.
Felizmente tenho conhecido pessoas admiráveis com a coragem toda nas mãos, agarrando a vida ao máximo, sugando o tutano todo e mandando pastar a doença ou os problemas.
Foram e são lições de vida com os chakras todos alinhadíssimos, diria um qualquer guru espiritual.
Depois há aqueles que ficam lá longe, como que numa fila enorme de supermercado de valores e ações, e que pedem aos outros para dar o salto em comprimento ou em altura por eles. Nunca terão coragem na vida. Ou melhor, terão uma coragem sem risco para eles, com 0% de risco, sem perdas aparentes.
Portanto, se calhar é melhor sentir o vento na cara ao correr numa pista de atletismo e fazer os kms todos que o corpo aguentar, dar o mortal invertido mesmo que se caia mal e se bata de chapa na água, amar e abraçar quem queremos, sem medos, com coragem, e nadar para a margem contrária na profissão, quando sentimos que o mar está picado ( o que faremos quando tudo arde?). @mmalheiro
Audrey Hepburn, 1951, NY
Foto do filme Breakfast at Tiffanys na NYPL - via Pinterest.
Dia mundial do livro e tantos ainda que não sabem ler o seu próprio nome, assinar ou ler uma conta doméstica. Durante anos tem sido fundamental o papel das bibliotecas, primeiro itinerantes, caso da Biblioteca Gulbenkian que percorria terras por Portugal adentro, depois bibliotecas municipais.
Agora que os ebooks subsistem a par com os tradicionais livros em papel haverá mais leitores? Ou ler-se-á apenas o "feed" das notícias das redes sociais ou dos jornais digitais?
Continua a ser magnífico entrar numa grande biblioteca como é o caso da Biblioteca Nacional em que há anos, antes do grande processo de digitalização dos arquivos ( a maior parte online no site), para se aceder aos "reservados" era necessária uma autorização especial. Ali se ficava a sós com toda a história nas mãos.
Há cerca de um ano que um livro me acompanha [Walden].
Creio que Pessoa se terá inspirado no homem simples do campo, puro filósofo, que Thoreau encontrou no lago Walden, para dar vida a Alberto Caeiro.
Todos os dias ,ou sempre que posso, leio ou releio as palavras de Thoreau que, em momentos às vezes críticos de vida, quando parece "que tudo arde", se encaixam literalmente no tempo presente, como por exemplo:
" (...) corremos o risco de esquecer a linguagem que todas as coisas e acontecimentos falam sem metáfora, e se mostra, na sua singularidade, abundante e exemplar. (...) O que é o curso da história, a filosofia, ou a poesia, por mais selecionada que seja, ou a melhor sociedade, ou a mais admirável rotina de vida, em comparação com a disciplina de olhar incessantemente o que existe para ser visto? (...)Lede o vosso destino, vede o que está à vossa frente e marchai para o futuro. (...)Gosto de uma larga margem para a minha vida."
[Walden, 1854: 130]- capítulo "Sons"
escute em streaming a emissão ao vivo, em permanência, da Minnesota Public Radio em homenagem a Prince
( grande músico)
@mmalheiro
[ a falta de ética dos outros ,em local de trabalho, leva-nos a repensar claramente a rota de vida. o que faremos quando tudo arde? gestão estratégica de voo. ]
bisadíssimo aqui e no Jazzística- Nyman - dá para correr e para pensar ...
aos que têm de redefinir voos e rotas, sem medo.
[ aos meus pais]
@mmalheiro
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